POLICIAL

Equipe da Polícia Civil chega ao RS com 20 toneladas de doações

Logo cedo a equipe de policiais civis que chegou ao Rio Grande do Sul neste sábado (11) começou a distribuição dos mantimentos arrecadados em São Paulo. Dois caminhões com água e comida deixaram a capital paulista na quinta-feira (9).

Uma equipe do Grupo Especial de Reação (GER), com sete policiais, um do Serviço Aerotático da Polícia Civil, um delegado e seis papiloscopistas foi ao Sul do país para auxiliar os gaúchos. Eles se juntam aos demais policiais e bombeiros paulistas que estão no Rio Grande do Sul em missão humanitária.

Os agentes do GER vão auxiliar nos resgates e nas missões especiais em apoio aos policiais do estado. Eles não têm data prevista para voltar a São Paulo. Além deles, os papiloscopistas já iniciaram hoje uma força-tarefa para identificação de vítimas das chuvas e também para agilizar a emissão de segunda via de documentos das pessoas que perderam tudo com os alagamentos.

Bombeiros iniciam viagem ao Sul

Um grupo de 33 bombeiros deixou São Paulo no início da tarde deste sábado (11) para se juntar às demais equipes de socorristas que estão auxiliando as vítimas nos municípios gaúchos.

Os 33 profissionais estão se deslocando com oito viaturas e sete embarcações. Eles vão render os bombeiros que estão há mais de uma semana no Rio Grande do Sul. A equipe está transportando mais materiais de logística e equipamentos, principalmente, de resgate animal.

Nesta semana, os Bombeiros de São Paulo realizaram um dos resgates que chamaram a atenção em todo o país. O cavalo Caramelo, que estava ilhado em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, foi salvo graças a ação dos militares paulistas em conjunto com veterinários voluntários de São Paulo.

A força-tarefa começou no dia anterior, quando os veterinários voluntários acionaram os Bombeiros para realizar o resgate do equino. Na manhã de quinta-feira (9), os bombeiros em dois botes se deslocaram por quase cinco quilômetros pela área alagada até conseguir encontrar o animal. A equipe de veterinários acompanhou os socorristas num terceiro barco.

O primeiro passo foi se aproximar do cavalo e realizar a sedação, para evitar que ele se machucasse ou ficasse nervoso com a presença dos humanos.

Com o auxílio dos veterinários, o equino foi sedado de modo que ele pudesse ser transportado em segurança. O capitão Tiago Franco, que participou da missão, admitiu que o animal estava debilitado, “por isso, também havia uma certa pressa em fazer o resgate”.

O veterinário Leonardo Castro disse que o trabalho conjunto foi fundamental para resgatar o animal. “Realizamos a contenção física e a partir daí foi necessário aplicar uma anestesia geral para que fosse colocado na balsa para ser puxado até terra firme”.

O animal foi transportado por quase meia hora num bote dos Bombeiros, que teve a estrutura reforçada para suportar o peso do animal de cerca de 400 quilos e também os ocupantes. Em terra firma, o cavalo foi levado a um hospital veterinário, onde recebeu tratamento.

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