POLICIAL
Policial andradinense relata como foi encontrar menina autista perdida em mata com cachorro em Ilha Solteira
Foi o 2º sargento da Polícia Militar Josenilton Nascimento do 28º BPMI de Andradina, comandante de grupo de Ilha Solteira (SP), que coordenou as buscas nesta terça-feira (16), no Assentamento Estrela da Ilha, de uma criança de 4 anos, portadora de Transtorno do Espectro Autista (TEA), ela foi encontrada em meio à mata próximo ao Rio Paraná.
Dona Terezinha, a avó da criança, contou à equipe policial que sua neta estava sob seus cuidados e brincava com alguns cachorros fora da casa. Após alguns minutos sem supervisão, a criança entrou na mata ao lado e desapareceu.
A avó tentou chamar a neta com ajuda de alguns vizinhos, mas não tiveram sucesso. Começou a escurecer e, então, ela resolveu chamar a polícia. Dona Terezinha relatou que os policiais estavam de prontidão e compareceram muito rápido para prestar o socorro. Todos entraram na mata e começaram as buscas.
Mesmo com a experiência e profissionalismo, este era um caso preocupante. “Para a gente que é pai, ver uma criança de 4 anos naquele lugar, passa mil coisas na cabeça. É uma sensação horrível, que você pode esperar o pior e ao mesmo tempo pede a Deus que nada tenha acontecido” comentou o 2° Sargento Josenilton.
Depois de descer um bom pedaço seguindo o curso do Rio Paraná, que fica perto da propriedade, eles ouviram a criança responder aos seus gritos. Abraçada a uma cerca, chorando e acompanhada pelos cachorros que ela brincava, encontraram Lívia, a garotinha de 4 anos.
A criança contou à avó que se assustou com o gado do outro lado da cerca e acabou correndo para longe. Terezinha, aliviada, comentou que foi tudo muito rápido, “Por um segundo que eu descuidei da minha neta, eu fiquei desesperada, estava muito aflita, mas eles (policiais) me acalmaram”, comentou a senhora de 63 anos.
Voltando a casa, os policiais e a avó se certificaram de que a criança estava bem, não sendo necessário encaminhá-la ao hospital. O sargento relatou o sentimento ao encontrar Lívia, “É uma sensação de alívio, de graças a deus que essa criança tá em paz, tá ilesa. Foi um alívio muito grande”, concluiu.
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