Em sete dias, a Polícia Militar prendeu 823 criminosos foragidos da Justiça e que estavam nas ruas de São Paulo. A 5ª fase da Operação Adaga, desencadeada com o objetivo de capturar os condenados, foi realizada entre os dias 9 e 16 de outubro.
Nesta etapa, os policiais cumpriram 283 mandados de prisão na região metropolitana de São Paulo. No interior do Estado, foram 540 presos no período. A operação é realizada pela Polícia Militar desde fevereiro e acabou estendida para outras fases ao longo do ano com o intuito de reduzir os indicadores criminais, retirando das ruas os condenados pela Justiça.
Com essa nova ação, o número de condenados capturados chega a 6,4 mil criminosos em todo o Estado de São Paulo. A etapa anterior, realizada entre 22 de agosto e 10 de setembro, capturou 2,1 mil pessoas com mandados de prisão em aberto.
Durante a primeira fase, iniciada uma semana antes do feriado de carnaval, foram 1.089 capturados. Devido à quantidade de presos, a operação se estendeu e prendeu na segunda fase 1.075 foragidos, e na terceira, 1.286.
Essa atuação das polícias do Estado é um dos pilares da gestão para retirar das ruas presos já condenados ou em descumprimento de medidas judiciais.
Tornozeleiras eletrônicas
Outra medida de resposta do Estado para coibir a reincidência criminal é o monitoramento com uso de tornozeleiras eletrônicas. O projeto pioneiro se deu graças a um acordo celebrado entre a Secretaria da Segurança Pública e o Tribunal de Justiça.
Desde setembro, infratores soltos em audiências de custódia na capital paulista, em especial os acusados de agressão contra mulheres com medidas protetivas, podem ser submetidos ao monitoramento, dependendo de decisão do Poder Judiciário.
Até o momento, 49 infratores receberam o dispositivo, e dois foram presos ao descumprir a medida judicial.
Atualmente, a estimativa é que mais de 300 mil condenados ou acusados cumprem pena ou respondem processos em liberdade sem algum tipo de monitoramento eletrônico.
Combate ao crime organizado
As ações desenvolvidas pelas polícias no Estado para combater o crime organizado refletem nos indicadores criminais.
Em oito meses, na comparação com igual período de 2022, houve queda em todas as modalidades de roubo. O de carga diminuiu 6,4% no período, reduzindo de 4,2 mil (em 2022) para 3,9 mil neste ano.
Os roubos de veículos recuaram 5,4% nos oito primeiros meses do ano, registrando 24,2 mil registros. Só em agosto, a queda foi de 18%, na comparação anual.
Já os roubos a banco, nos últimos oito meses, caíram de 13 (em 2022) para 7 ocorrências. Os casos em geral de roubos tiveram queda de 3%, chegando a 153,7 mil registros.
As polícias retiraram de circulação 1,8 mil armas ilegais de janeiro a agosto deste ano nas ruas de São Paulo. No mesmo período de 2022, foram apreendidas 1,3 mil, ou seja, um aumento de 35% nos casos
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