A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Casa) alcançou um marco importante em 2024, com um avanço expressivo no aprendizado dos adolescentes. O índice de progressão na alfabetização e letramento atingiu 71,31%, um crescimento significativo em relação aos 44,68% de 2023. A informação é do Roni Paparazzi e Foto: Governo de São Paulo/Divulgação.
Esse resultado foi impulsionado pela realização de 1.253 oficinas pedagógicas, que beneficiaram mais de 11 mil jovens ao longo do ano. Além disso, cerca de 4 mil adolescentes que cumpriram medida de internação frequentaram os Ensinos Fundamental e Médio, reforçando o compromisso da Instituição com a educação e a reintegração social.
Outro destaque foi a certificação em Formação Profissional Básica para adolescentes que concluíram a medida de internação. A meta estabelecida no Plano Plurianual (PPA) do Governo do Estado era de 80%, mas a Fundação Casa superou a expectativa e atingiu 95,5%. No total, 4.668 jovens foram certificados em cursos profissionalizantes, ampliando suas possibilidades de inserção no mercado de trabalho.
A Instituição também avançou no estímulo à continuidade dos estudos, com 263 adolescentes participando do vestibulinho das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), e 89 jovens se inscrevendo para as Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatecs).
Além do ensino formal e profissionalizante, a Fundação Casa investiu fortemente na cultura e no esporte como complementos essenciais da socioeducação. Em 2024, 1.952 adolescentes participaram de saídas esportivas, e 1.100 adolescentes participaram das oficinas musicais do Guri.
Para a presidente da Fundação Casa, Claudia Carletto, os avanços demonstram o impacto das ações no desenvolvimento dos adolescentes. “Cada jovem que passa pela Fundação precisa encontrar oportunidades reais de aprendizado e crescimento. O aumento expressivo no índice de aprendizagem, aliado às certificações e ao acesso ao ensino técnico e superior, reforça que estamos construindo caminhos concretos para que esses adolescentes tenham um futuro diferente”.