POLICIAL

Como funciona o 190 da PM?

O Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) do Estado de São Paulo recebe cerca de 50 mil ligações por dia por meio do 190, ferramenta utilizada para casos de emergência e pedidos de ajuda.

O atendimento funciona 24 horas e atende todo o território paulista. Ao receber a ligação, o atendente detecta o tipo de problema e, de acordo com as necessidades da vítima, pode encaminhá-la para um setor especializado da central. 

Em casos que envolvam violência doméstica, por exemplo, a vítima pode ser direcionada para uma policial da Cabine Lilás – programa inaugurado em março voltado para atender de forma mais técnica e humanizada as mulheres vítimas de agressão. 

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Já quando há solicitações feitas por estrangeiros de língua inglesa ou espanhola, a ligação é transferida para um intérprete de línguas do Copom. 

O canal também atende serviços do Corpo de Bombeiros (193) e do Disque Denúncia (181). “O 190 é a verdadeira conexão do cidadão paulista com a Polícia Militar em casos emergenciais”, enfatiza o comandante do Copom, coronel Carlos Lucena.

Despacho de viaturas

Toda situação que envolve quebra de ordem pública ou um risco iminente à vida ou patrimônio, é feito um acionamento de viaturas que se deslocam até o local da ocorrência.

Logo no início dessas ligações é gerado, automaticamente, um talão de “pré-ocorrência”, que é encaminhado ao batalhão mais próximo do endereço da solicitação feita pela vítima. Lá, imediatamente, uma viatura é despachada ao local dos fatos.

“Depois que é gerada a pré-ocorrência, o atendente fica no telefone com a vítima para colher informações complementares que possam ajudar a equipe na viatura que já está a caminho do local”, explica Lucena.

“Trabalhamos para que o atendimento seja realizado no menor tempo possível. Isso salva vidas”, diz. Durante a ligação a vítima não é obrigada a se identificar, garantindo o anonimato.

Produtividade

Em 2023, os casos de perturbação de sossego foram os chamados mais atendidos pelo Copom, com mais de 1,3 milhão de ligações. 

Em seguida vieram as ocorrências de discussões em geral (908 mil casos), averiguação de atitude suspeita (745 mil), violência doméstica (374,4 mil), furto (256,9 mil) e acidentes de trânsito com vítima (194,1 mil).

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